A pandemia do novo coronavírus causou mudanças sociais em todo o mundo e em vários ramos da sociedade. Com o mercado imobiliário não foi diferente e um novo termo surgir para explicar o momento pelo qual estamos passando.
O chamado “efeito home office” nada mais é do que um termo criado por especialistas para definir a atual mudança nos hábitos de trabalho e moradia dos brasileiros.
Com a obrigatoriedade de permanecer em casa, muitas pessoas ao redor do mundo se viram readaptando seus hábitos e moradias para trabalhar em casa.
Enquanto a casa passou a precisar de um espaço dedicado ao trabalho remoto, os escritórios deixaram de ser vistos como essenciais.
Essa transformação tem sido observada desde o início do isolamento em 2020.
Segundo pesquisa do IBGE, durante o período mais intenso de distanciamento social, a tecnologia permitiu que 8,9 milhões de brasileiros permanecessem trabalhando em home office.
Dados analisados mostram que somente 1,2 milhões de pessoas trabalhavam nessa modalidade no ano passado.
Escritório menores passaram a ser mais procurados, seja por empresas novas que aproveitaram para abrirem com um espaço reduzido ou seja por negócios que optaram por economizar na locação e manutenção dos seus espaços.
Com grande parte dos funcionários trabalhando remotamente, os empresários viram como uma vantagem reduzir as salas comerciais que ocupavam economizando na conta de luz, internet e na própria locação.
O escritório passou a ser visto e mantido como um espaço somente para receber clientes ou para serviços que precisem de máquinas ou programas específicos para serem realizados.
Ainda não se sabe se essa flutuação nos hábitos é passageira ou se tornará o novo comum pós-pandemia do novo coronavírus, mas continue acompanhando o blog da Paulo Roberto Leardi para ficar por dentro de todas as análises de mercado!
Veja também nossa matéria sobre ressignificação de espaços para entender mais sobre essa tendência social.
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